Pinto da Costa não escondeu o seu orgulho por ver as máquinas no terreno, numa primeira fase de construção da Academia do FC Porto, na Maia. O presidente do FC Porto congratulou-se pela realização de mais um sonho, depois da construção do Estádio do Dragão e do Dragão Arena, e deixou um recado aos que duvidavam da concretização desta obra, designadamente André Villas-Boas. Uma obra que deverá ficar concluída dentro de um ano e meio, incluindo todas as acessibilidades ao complexo.
“Era a obra mais necessária neste momento, porque a formação tem tido sucesso, como se viu ainda recentemente, embora não tenhamos ganho o torneio na Suíça, mas temos jogadores formados no FC Porto a jogar na equipa A, temos na equipa B nove jogadores da nossa formação, alguns com 16 anos, pensamos que com estas condições e com o trabalho fantástico que tem sido feito pelos responsáveis, poderá ser muito melhor, vai ter muito mais qualidade, porque podendo albergar aqui 140 anos jovens é mais fácil captar aqueles que não são do Porto, ficarão magnificamente instalados. Esta era, não uma utopia, como foi dito, mas um sonho meu, e normalmente os meus sonhos costumo acordar com eles realizados”, referiu o líder portista.
O presidente dos dragões lembrou que se trata de algo única e exclusivamente do interesse do FC Porto e não se mostrou preocupado relativamente ao nome do homem que vai presidir à inauguração, já que essa vai acontecer no próximo mandato dos órgãos sociais.
“Isto é um sonho antigo que tive, não para mim, porque já não venho aqui treinar, já não tenho idade. É um sonho que tive para o FC Porto, isto será do FC Porto eternamente e para quem quer que venha a estar. Não o fiz para mim. Não interessa quem vai estar na inauguração ou quem não está, isso é uma feira de vaidades. O que interessa é que a obra esteja pronta, ao serviço da juventude e do FC Porto. De resto, quem está ou não está é secundário. O que era preciso era ser feita. Não tinha a garantia, porque ouvia muitas críticas, como é possível arranjar críticas a isto e ameaças de que rasgavam os papéis e os contratos, por isso tivemos que a fazer imediatamente, demorou um pouco mais por causa daquelas burocracias, depois alguns entraves que alguns tentaram colocar, mas hoje é inequivocamente do FC Porto, os trabalhos estão a decorrer, como vocês vêem, agora é imparável. Quem vai inaugurar, quem vai estar aqui, quem vai cortar a fita. A maior parte das pessoas que contribuiu para isto não estão aqui neste momento”, acrescentou o presidente.
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