Nadal após a derrota em Barcelona: “Em Paris [Roland Garros], que seja o que Deus quiser”

O tenista espanhol Rafael Nadal foi hoje eliminado do torneio de Barcelona, que já venceu em 12 ocasiões, ao perder diante do australiano Alex De Minaur, em dois parciais.

Depois da estreia vitoriosa diante do italiano Flavio Cobolli (6-2 e 6-3), o jogador maiorquino, de 37 anos, não foi hoje capaz de se impor diante de um adversário mais cotado no ranking ATP.

Perante o atual 11.º colocado da hierarquia e quarto cabeça de série do torneio de terra batida espanhol, Nadal (644.º), vencedor de 22 torneios do Grand Slam, acabou afastado ao fim de uma hora e 54 minutos, por 7-5 e 6-1.

“Sou uma pessoa bastante estável e tento encarar as coisas de forma filosófica. O normal é que este tenha sido o meu último encontro no Godó. Nunca se sabe o que nos reserva o futuro. A vida está a mostrar-me o caminho de uma maneira bastante clara e joguei este torneio como se fosse o meu último Godó”, reconheceu o balear após a derrota.

Na terça-feira, o espanhol voltou a vencer na sua superfície favorita, algo que não acontecia desde 05 de junho de 2022, quando bateu o norueguês Casper Ruud, em três ‘sets’, para conquistar o 14.º título em Roland Garros e ampliar o seu recorde de cetros na ‘catedral da terra batida’, segundo major da temporada.

“O importante era simplesmente jogar”, defendeu, admitindo que regressar à competição foi “uma grande notícia a nível pessoal”.

Nadal não disputava um encontro oficial desde o torneio de Brisbane, no início de janeiro, quando regressou ao circuito após um ano de ausência devido a lesão.

“Vou jogar em Madrid [no Masters 1.000] segundo me for sentindo. Depende se consigo juntar uma semana de treinos ao nível da competição e se o meu corpo responde. O lógico seria tentar dar um passo adicional em Madrid, não em termos de vitórias, mas no sentido de poder lutar por elas”, acrescentou.

Quando falta cerca de um mês para o início de Roland Garros, Nadal consta na lista de pré-inscritos, uma vez que tem o ranking protegido.

“Em Paris [Roland Garros], que seja o que Deus quiser. Aí será o momento de tentar, aconteça o que acontecer”, confessou o recordista de troféus na ‘catedral da terra batida’.

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