Memes da Bola: Análise dos Campeões

Adan – O guardião espanhol do Sporting acaba a época em grande, nos últimos jogos não sofreu qualquer golo, mas também não jogou. Em Fevereiro, quando estava mesmo para automaticamente renovar, sofreu uma “lesão” que o afastou da equipa até ao final da época. Saindo este ano do Sporting pode sempre ter uma carreira em publicidade a manteigas ou a churrasqueiras.

Franco Israel – Se Adan teve uma época e falhanços para esquecer, já Israel ao longe não pareceu muito diferente e ao perto foi igual. O Sporting não foi definitivamente campeão graças aos guarda redes.

Esgaio – Uma época ao seu nível, o Sporting sendo campeão muito deverá a si, porque ao não jogar não comprometia. Fala-se que poderá rumar às Arábias no Verão. Sabia que lá haviam muitos camelos, agora burros ao ponto de contratarem Esgaio não tinha noção. A verdade é que há mercado para tudo.

Fresneda – Custou 15 milhões euros ao Sporting e muitos calafrios aos sportinguistas. Se veio para fazer esquecer Porro, então falhou redondamente. Fez mais Porro pelo Sporting nas redes sociais do que o Fresneda em campo pelo Sporting.

Geny Catamo – O jovem moçambicano é uma das grandes revelações da época em Portugal. Rápido como uma flecha e com uma criatividade ao nível inovador de um Zé Cabra, foi contra o Benfica que conquistou o seu lugar no coração dos sportinguistas. Para os sportinguistas qualquer jogador que marque no mesmo jogo dois golos ao Benfica já será motivo para ser ídolo para muitos anos, agora dois golos que podem valer um campeonato? Vai ter estátua.

Gonçalo Inácio – É neste momento o Beto do Sporting, não os de Cascais e Costa da Caparica mas o que teve para ir para o Real Madrid todas as épocas. No Dragão foi atropelado mas nos restantes jogos foi um dos pilares deste Sporting. Não foi “Inácio” e viu o Sporting jogar sempre dentro do campo.

Diomande – O jovem central da Costa do Marfim depois de voltar do CAN lembra, infelizmente os jovens que vão à guerra. Não voltou o mesmo. Há um Diomande até Janeiro e outro depois de Janeiro. O novo Diomande veio com a qualidade de jogo de uma Primark ou algo semelhante.

St. Juste – O central holandês do Sporting, não fossem as lesões e seria um dos melhores na sua posição. É verdade, só que é feito de cera e daquelas que derretem rápido. Enquanto uns tem lugar anual no estádio, St.Juste tem Gamebox na enfermaria.

Eduardo Quaresma – O jovem central português renasceu nesta época. De proscrito a figura da equipa. Tem um ar de desenho animado, mas esta época deixou de ser um “Looney Tunes” para ser um Ash e domar os seus próprios “Pokémons”.

Coates – O patrão da defesa do Sporting esteve igual a si próprio, praticamente intransponível. Comandou o trio defensivo do Sporting e de vez em quando ia dar um jeito ao trio ofensivo. Como dizia o Jaime Pacheco, é uma faca de dois legumes.

Pontelo – Quem é este? Ah, o que veio do Leixões. Jogou? Para estar aqui na lista deve ter jogado.

Neto – O que não rendeu em campo, rendeu por certo no balneário. Vai ser campeão um bocadinho como os todos os adeptos do Sporting, a ver os outros jogar.

Nuno Santos – Morde a língua e lá vai ele. Nuno é um jogador amor/ódio mas um jogador que não deixa ninguém indiferente. Está com aquele cabelo todo oxigenado, parece o Eminem do Lumiar. Em vez de gritar “campeões” vai andar a cantar o “The way I Am”.

Matheus Reis – O canivete suíço do Sporting. Joga em todas as posições. Se o MacGyver fosse um jogador, seria o Matheus. É muito bom a jogar ao “Sério”, pelo menos consegue tirar os adversários desse estado.

Hjulmand – Uma das grandes contratações do Sporting, é tão forte a cortar o ataque ao adversário como a levar amarelos. Huljmand facilmente seria candidato a ganhar uma Volta à França pois a camisola amarela seria sempre dele.

Morita – Se Matheus é um canivete, Morita é um relógio suíço. Certinho no meio campo, o japonês limpa as dificuldades com a facilidade com que os seus compatriotas limpam os balneários nas provas internacionais. Podíamos dizer que é um jogador que deixa os adversários com os olhos em bico mas seria muito básico

Daniel Bragança – O Daniel representa tudo àquilo que dizem que o Sporting é, um clube de Betos. Olha-se para ele e com aquele cabelo à Cascais não engana ninguém. Com aquele ar de ricalhaço não admira que tenha uns pés de ouro. Por lesão passou um ano a ver os outros jogar, agora é a vingança, os outros ficam colados ao relvado a vê-lo jogar.

Koindredi – Koi quem? Sempre que vejo este nome lembra-me uma moeda com um chapéu de guna a fumar um paiva. É o chamado jogador eclipse pois ninguém o viu.

Pedro Gonçalves – Uma das figuras maiores do Sporting. Dizem que o Pote no seu comando da “PlayStation” só tem botões de passe pois é o que ele faz para os colegas e para as balizas dos adversários. Tem uma classe fora do normal, põe a bola onde quer. Havia de ser ele a tirar as bolinhas do Euromilhões para mim e assim já não precisava de escrever estas tretas para viver.

Trincão – De patinho feio a Cisne da Disney, assim foi a época de Trincão. Tem uma técnica acima da média, não sei qual é a medida da técnica, mas se ela existir o Trincão estará acima dela. É a “Yennefer” do “The Witcher”, parecia um porquinho da Índia em Agosto e em Maio parece um Deus grego.

Edwards – Para inglês ver, assim foi a época de Edwards. Uns “flashs” de grande categoria e uns “blackouts” menos categóricos noutros jogos. Acabou a época a dar uma chapada de ‘luva’ branca, não aos críticos mas ao Galeno.

Gyokeres – O jogador do campeonato. Este será sempre recordado como o Campeonato do sueco que festejava com as mãos à frente da cara. Se todos nós nos esforçássemos nas nossas vidas um terço do que Gyokeres se esforça na frente de ataque do Sporting e viveríamos muito melhor. Chamam-lhe “Panzer”, eu prefiro chamar-lhe “Chaimite”. Lembra-me o 25 de Abril e o homem sente sempre Liberdade para rematar à baliza.

Paulinho – Se eu fosse dentista do Paulinho estaria orgulhoso pois este ano o João Paulo fartou-se de mostrar aos dentes. Com Gyokeres no plantel a pressão baixou e Paulinho soltou-se. Ao contrário da Super Bock, Paulinho funciona melhor sem pressão.

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