Em noite de sorteio de Euromilhões quis o destino que as estrelas se alinhassem e fizessem do sete e do três os números da sorte desta noite. Para o Sporting o ‘jackpot’ poderá estar guardado para meados de maio, mas em Famalicão saiu um primeiro prémio em forma de sete pontos de vantagem frente ao Benfica e três finais (em cinco) que faltam ganhar aos leões.
Foi preciso mais de dois meses, 72 dias para ser mais precisa, mas o encontro frente ao Famalicão chegou, com direito a fogo de artifício no final do jogo devido à quase inevitável lei do ex. Pedro Gonçalves acabou por ser a figura do encontro ao apontar o único tento da partida, aos 20 minutos do encontro.
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O Jogo:
Tanto Rúben Amorim, como Armando Evangelista promoveram três alterações aos onze iniciais com que entraram em campo na última jornada. Rúben Amorim promoveu Coates, Nuno Santos e Hjulmand à titularidade, para os lugares de Morita, Ricardo Esgaio e Morita. Já no Famalicão, Martín Aguirregabiria foi o escolhido para ocupar o lugar do castigado Francisco Moura, por sua vez, Riccieli e Chiquinho regressam após castigo.
Em castigo acabou mesmo por ficar Mihaj, que levou o quinto cartão amarelo frente ao FC Porto, mas o cumprimento do jogo de suspensão acabou por suscitar dúvidas que acabaram por não ser respondidas a tempo do apito inicial no Estádio Municipal de Famalicão.
Foi perto do primeiro quarto de hora que o Sporting disse ‘presente’ no encontro, com uma autêntica bomba de Daniel Bragança. O médio dos leões acabou por ter pontaria a mais e atirar o esférico à trave, mas por pouco o ressalto nas costas de Luiz Júnior não deixavam o conjunto verde e branco a festejar na partida.
Depois do aviso, a lei do ex. À semelhança do que tinha acontecido na temporada passada, Pedro Gonçalves voltou a marcar contra a antiga equipa. Trincão isolou Pote na área que sem hesitar inaugurou o marcador da partida.
O Sporting continuou a dominar os primeiros 45 minutos do encontro, mas o Famalicão também tentou o golo através de um livre batido por Chiquinho que acabou por não sair muito por cima da baliza defendida por Franco Israel.
Foi uma segunda parte com menos história e com o Sporting a ter de saber sofrer para segurar os três pontos tão importantes na caminhada para o título de campeão nacional.
No lado do Famalicão, Chiquinho acabou por ser o elemento mais inconformado tentando criar perigo à baliza de Franco Israel. O Sporting tentou chegar ao golo através das arrancadas típicas de Viktor Gyokeres. Também Nuno Santos tentou fazer das suas, mas o remate acabou por sair por cima da baliza, mas a maior oportunidade de perigo na segunda parte viria a surgir pelos pés do recém-entrado Morita que viu o seu golo a ser negado por Ricielli que deu o corpo às balas.
Mas, os últimos 15 minutos trariam muito sofrimento para o emblema da capital. Jhonder Cádiz esteve, inclusive, perto de fazer o que parecia ser impossível, um golo em jeito de um ângulo já bastante apertado.
Apesar do sofrimento, o Sporting acabou mesmo por dar um passo importantíssimo para o título de campeão nacional, algo que até Rúben Amorim ‘não conseguiu fugir’ e acabou mesmo por admitir.
Momento-chave:
A lei do ex voltou a estar presente no Estádio Municipal de Famalicão. Há semelhança do ano passado, Pedro Gonçalves voltou a tomar gosto ao pé frente à antiga equipa, desta vez, num jogo de grande importância para as contas do título de campeão nacional.
O Melhor:
Pedro Gonçalves acabou por ser a figura do encontro, mas para além do tento não criou muitas mais oportunidades na partida.
Mas se de golo falamos, Trincão também foi decisivo ao fazer a assistência para Pote. O jogo do português não se resumiu a uma assistência, pelo contrário, foi dos mais inconformáveis dos leões e continuou a criar oportunidades para Viktor Gyokeres e Morita, mas viu Ricielli, por duas vezes, a tirar-lhe mais uma assistência no encontro.
O Pior:
Luiz Júnior podia ter feito melhor, apesar de só ter sofrido um golo, a abordagem ao lance que culminou no golo do Sporting poderia ter sido melhor. O guardião do Famalicão viu ainda um remate forte de Daniel Bragança embater no poste e resvalar nas suas costas, apesar de não poder fazer muito, esteve perto de ajudar os verdes e brancos a inaugurar o marcador da partida perto dos primeiros dez minutos do encontro.
Também Justin acabou por sair à queima frente a Gyokeres na jogada que viria a decidir o encontro.
Resumo do encontro:
Reações:
Rúben Amorim e o passo importante para o título: “Não há como escondê-lo”
Armando Evangelista: “Com o mesmo tempo de recuperação, podíamos complicar ainda mais”
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